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16 maio 2017

{Resenha} ~ Os homens que não amavam as mulheres - Stieg Larsson ~

Eu  volteeeeiii, agora pra ficaaaarrrr! 🎤🎵
Começar o post dando um tostão da minha voz de princesa da Disney foi muita maldade, né? Sorry, pipows! Kkkkkkkkkkkk

Tudo lindo por aí? Siiim, né?

Então, gente. Deixa eu contar uma historinha pra vocês para que vocês entendam os motivos da resenha de hoje.
Quando fomos escolher o mimo da edição do Rebobina que rolou este mês, a gente queria uma trama com uma personagem que fosse tão girl power quanto a Sandy é. E assim que a Bia mencionou esse tremo, logo um nome explodiu em minha mente - como sempre -: Lisbeth Salander. Ela é, sem dúvidas, a personagem mais forte que eu já conheci. Mais forte, inteligente, destemida e tudo o mais que se pensar, e é por essas e outras que a Trilogia Millenium se tornou uma das minhas preferidas da vida.

Bem, como eu adoro falar de coisa boa e como eu amo indicar essa trilogia, resolvi vir falar dela pra vocês. Desde que o blog nasceu que eu tô querendo fazer resenha desses livros, mas aí bate aquela bad, pois como vocês sabem, eu morro de dificuldades de resenhar livros que eu gosto. Mas rolou um momento inspiração na madruga e eu resenhei os três. A intenção é deixar todos vocês tão apaixonados pela série quanto eu.

E eu dedico as resenhas a uma fã da série que eu descobri graças ao PPP: Crissie, sua linda, me abraça! Essa é pra você! Hahahha




Quando  li: Não sei! Acho a última vez foi em 2013.
Título: Os homens que não amavam as mulheres - Millenium #1
Autor(a): Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 522
Avaliação: 
Onde comprar? Amazon | Americanas | Submarino
Sinopse: Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira do império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Quase quarenta anos depois, o industrial contrata Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge a sua revista, a Millenium. Henrik lhe oferece proteção para a Millenium e provas contra Wennerström, se o jornalista conseguir investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger, e que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois... até um momento presente, desconfortavelmente presente.

Começamos a estória com um baita mistério. O mistério da flor emoldurada.

Henrik Vanger, grande industrial do agora decadente Grupo Vanger, recebe todos os anos em seu aniversário uma flor rara emoldurada. E aí está o grande mistério. Ao que tudo indica, essas flores estão sendo enviadas por Harriet Vanger, sua sobrinha que desapareceu misteriosamente em 1966. A polícia realizou buscas infrutíferas por toda a ilha, Henrik fez suas próprias investigações, mas nenhum rastro de Harriet foi encontrado. Ela fugiu? Foi sequestrada? Está morta? Foi assassinada? Assassinada por um Vanger? O velho industrial quer respostas de qualquer forma, e para tanto, faz com que seu advogado e amigo entre em contato com a Milton Security a fim de esmiuçar a vida de um certo Mikael Blomkvist. Henrik acha que ele poderá trazer todas as respostas de que precisa. E ele está certo.

" - Chegamos agora à verdadeira razão pela qual eu gostaria de contratá-lo. Quero que descubra quem, na família, assassinou Harriet Vanger e há quase quarenta anos vem tentando me fazer mergulhar  na loucura." Página 91.

Mikael Blomkvist é um jornalista de renome. É o fundador e o redator-chefe da revista Millenium, e tal revista aborda assuntos como a economia e política - e toda a corrupção que elas escondem. E foi exatamente por causa de uma matéria relacionada ao assunto que Blomkvist acaba de ser condenado a três meses de prisão. Ele acabou fazendo denúncias graves acerca de um certo figurão, e tal condenação se deve ao fato de que esse figurão refutou todas as denúncias de Mikael, e como ele não quis expor suas fontes, não pôde provar que ele estava certo. E por que diabos estou dando todas essas informações? Simples. Henrik sabe que Mikael foi condenado e também o porquê de tal condenação. Henrik tem como ajudar Mikael a provar que tudo o que ele disse é verdade, sem precisar expor suas fontes. Aliás, ele tem muito mais a dizer sobre esse figurão. E essa carta na manga irá atrair Mikael para uma ilha no norte da Suécia, fazendo com que ele se envolva com a família Vanger mais do que ele gostaria.

Falei ali em cima que Henrik acionou a Milton Security para ter acesso a tudo que diz respeito à Blomkvist, pois bem. A Milton é uma empresa de segurança, que além de oferecer segurança total a pessoas famosinhas, também conta com serviços de espionagem. Armanskij, o dono da casa, entende que a solicitação do advogado de Vanger é bem complicada, por isso, aciona a sua melhor investigadora – Lisbeth Salander. Ela logo levanta absolutamente tudo sobre a vida do jornalista, entrega o trabalho a Armanskij e este o entrega ao advogado de Henrik. Um troca-troca, sim, mas precisamos falar sobre isso, pois trata-se de uma informação importante.

Blomkvist questiona Henrik Vanger a fim de saber quem foi o autor do dossiê sobre sua vida. Ele admite que nunca viu nada tão brilhante, e ao saber que tais informações foram levantadas em tão pouco tempo, ele resolve que se quer mesmo obter sucesso na busca pelas verdades relacionadas à Harriet, ele precisa da ajuda do autor desse dossiê.

"Armanskij tem dificuldades de se habituar ao fato de seu melhor cão de caça ser uma jovem pálida, de magreza anoréxica, com cabelos quase raspados e piercings no nariz e nas sobrancelhas. Tinha a tatuagem de uma vespa no pescoço e uma faixa tatuada ao redor do biceps do braço esquerdo. nas poucas vezes que Lisbeth usara uma regata, Armanskij constatara que ela também tinha uma tatuagem maior na omoplata, representando um dragão. Originalmente ruiva, tingia os cabelos de preto. Parecia estar sempre chegando de uma semana de farra na companhia de uma banda de heavy-metal." Página 42. 

E é assim que ele chega a Lisbeth. E é assim que ele descobre algumas coisinhas aqui e acolá sobre a vida da moça. Ele descobre que ela é jovem, inteligentíssima, dada pelo governo como incapaz por conta de acontecimentos do passado, e por isso, tem um tutor na sua cola. Ele sabe que ela não é uma moça normal, que não segue nenhum padrão a não ser o próprio. Ela é franzina, baixa, aparentemente delicada. Mas não se deixe enganar pela aparência. Lisbeth é muito mais do que você pode sequer pensar ou imaginar. E a ajuda dela será vital para a solução desse mistério, e também para a vida de Mikael Blomkvist.




Cá temos um mistério cheio de altos e baixos, com informações intrincadas que parecem não ter nexo, mas que no fim, casam-se lindamente. O autor nos brinda com uma chuva de informações, nos convida a fazer as mesmas anotações feitas por Salander e Blomkvist, nos faz entrar de cabeça em todas as situações. Larsson tem uma narrativa extremamente descritiva, e isso faz com que nos envolvamos cada vez mais com a trama, fazendo com que seja quase impossível largar o livro, que não é um livro curto, o que dificulta e muito sentar para lê-lo de uma só vez. #Choremos

Os personagens são muito bem descritos e construídos. Mikael é um mulherengo sedutor, tem um jeito despojado e descontraído que é encantador. Acompanhar sua linha de raciocínio é muito interessante, pois ele está sempre muito atento aos detalhes. Já Lisbeth é a personificação do termo girl power. Ela é, sem dúvidas, uma das personagens mais interessantes que eu já conheci. Dotada de uma inteligência de dar inveja, de memória fotográfica e muito talento com a informática, com um feeling impressionante, com um senso de sobrevivência e autodefesa que deixa até o Chuck Norris no chinelo. Ela e Blomkvist têm muita química, e isso torna tudo viciante.

Além de um mistério envolvente, de uma estória cheia de ação e reviravoltas, Os homens que não amavam as mulheres é extremamente rico em história da economia sueca. Não só economia, aliás, somos brindados com muita história sobre a política do país também. No início isso pode ser um pouco cansativo, mas acreditem e mim: até mesmo a política e a economia de um país tão pouco conhecido por nós – era por mim quando li pela primeira vez – torna-se interessante e agradável de se ler graças à impecável e deliciosa narrativa de Larsson.

Te desafio a ler este livro e não desejar profundamente ter o segundo volume – A menina que brincava com fogo – em mãos. É o tipo de trilogia que é preciso ter todos os volumes ao alcance, pois é impossível acabar de ler um e não ter a sede, a gana, a fome de ler o próximo.

Hey, Salander! Saudades, baby. Finalmente nos encontramos de novo!


17 comentários:

  1. Que saudade de vc fazendo resenha <3
    Não podia ser sobre um livro melhor para essa sua reestreia. Mesmo ainda não tendo lido já li tantas críticas boas que é impossível achar ruim um livro com uma personagem tão forte e marcante. Meu sonho é um dia ter essa trilogia linda na minha estante #umdiaeuchegolá
    Bjs

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    1. Alleh, voltei em grande estilo mesmo, viu! Falar desses livros vai ser bom demais, mas confesso que não foi nada fácil, rs!
      E essa personagem é do tipo que te marca pra sempre, pode acreditar! Eu espero que vc realmente tenha essa belezura em sua estante, e de preferência, que seja com as capas originais, que são as mais lindas, ever!

      Beijocas

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  2. Ah Fabi eu tenho um série problema com estória que envolvem mistério porque eu fico muito presa e quero ler sem parar ainda mais que esse livro é tão bom e se eu tiver uma Maravilha dessas em mãos eu abandono muitos livros na espera, quero ler.
    Abraços!!!

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    1. Mari, super te entendo, pois eu me sinto da mesma forma, rs!
      É como se o resto do mundo morresse e só existisse o livro, né? E é por isso que este é o meu gênero preferido da vida! Kkkkkkkkkkkk
      Espero que mesmo sendo a loka que num larga o livro, vc possa lê-los um dia, pois são sensacionais!

      Beijocas

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  3. Oi Fabi! Tudo bem?
    Adorei a sua resenha!
    Eu já ouvi falar muito desta trilogia, mas confesso que nem sabia direito sobre o que se tratava. Porém, após ler a sua resenha, fiquei muito curiosa para fazer a leitura dessa série. Gostei muito da premissa, porque parece ser uma história muito diferente das que estou acostumada a ler. Também nunca li um livro que se passasse na Suécia.
    Também gostei da descrição dos personagens. Adoro personagens bem construídos!
    Com certeza vou dar uma chance para essa trilogia. E com essas capas lindas também não fica muito difícil de querer lê-los hehehe ;)
    Bjos!

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    1. Anninha, esse livro foi bem atípico pra mim também!
      Nunca havia lido nada envolvendo tramas políticas e econômicas de forma tão presente, e menos ainda que se passasse na Suécia! É um livrão! Espero que possa lê-lo, assim vamos poder falar muito sobre ele ainda! E sobre Lisbeth! Hahaha

      Beijocas

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  4. Oii Fabi!
    Nunca ouvi flar desse livro, achei o enredo mto bom, e claro, sua resenha tbm...
    Amei essa capa, vou qrer ler siiim...Sem contar que os personagens me chamaram atenção né.
    Bjs!

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    1. Difícil não ser cativado por esses personagens, Line! Menina de Deus... eles são fantásticos! Quando vc ler a série verá que nem é exagero meu, rsrsr!

      Beijocas

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  5. Amo estórias como essa, um suspense cheio de revira voltas, e informações que nos prende a leitura, além de ser possível notar que a trama desse livro foi muito bem descrita, com personagens com personalidades marcantes, e bastantes cativantes. Essa e a primeira resenha que leio desse livro, pois ainda não conhecia e fiquei surpresa com sua resenha, já que pareceu essa foi uma leitura que lhe agradou e muito.

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    1. Realmente agradou muitoooo, Lana!
      Foi um dos poucos livros que eu reli na vida, pra vc ter ideia!
      Eu espero que todos fiquem com a mesma fissura que eu, pois essa série é bombástica!

      Beijocas

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  6. Fabiiii, dei um grito de emoção quando li meu nome lá em cima. Demorei, mas voltei hehehe Comecei a trabalhar a pouco tempo e ultimamente só tenho trabalhado e dormido, não aguento mais fazer nada, mas prometo tentar usar uns minutinhos da minha hora de almoço pra vir visitar o PPP, porque a saudade tava grande demais.
    Agora vamos ao nosso amorzinho chamado Millennium: que livro, que história, que autor, que personagens!!! O Larsson foi muito feliz nessa trilogia, eu queria ter metade da inteligência desse homem e escrever tão bem quanto ele. O primeiro livro é o meu preferido da trilogia, principalmente porque ele traz todo o mistério do desaparecimento da Harriet. Isso foi o que me ganhou quando vi o filme pela primeira vez. Os dois filmes seguintes eu não gostei, mas depois que li os livros, descobri o motivo de eu não gostar. Simplesmente os livros trazem muitas informações e todas são essenciais para o enredo e no filme muita coisa teve que ser cortada, o que dificultou o entendimento. Precisei ler os livros pra entender e me apaixonar completamente pelo autor. E estar lendo as suas resenhas só tá aumentando a minha vontade de reler os livros. Não sei o que vou fazer, tô cheia de livros novos pra ler e nenhum tempo, mas preciso relembrar as histórias de Lisbeth. E digo e repito: quando crescer quero ser igual a Lisbeth.
    Beijooos Fabi! Obrigada pela lembrança. Tentarei ser mais presente!

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    1. Olha que delícia isso! Voltou tendo surpresa! Hahhaha
      Realmente o Larsson foi muitooo feliz nessa trilogia. Uma pena ele ter deixado somente ela como legado. Vez ou outra me pego pensando como seriam outros livros escritos por ele. Já pensou?
      Eu não sei dizer qual deles é o meu preferido... mas acho que é o primeiro também. Toda aquela busca pelos dados referentes ao desaparecimento da Harriet foram muito bem construídos, principalmente os detalhes relacionados à bíblia. Achei genial. Aliás, eu acho absolutamente tudo genial nessa série!
      Somos suspeitas demais pra falar, né? Hahhaha
      Eu só assisti os filmes depois de ter lido os livros, mas mesmo assim fiquei com a sensação de que quem não leu poderia não entender do que se trata. Pra deixar tudo redondinho, cada filme precisaria de pelo menos umas três horas, tipo Senhor dos Anéis, né?
      E nem me fale na vontade de reler a série, pois estou na mesma! E tem livro à beça pra eu ler... socorro! shIUAhsuiHAs

      Beijocas

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    2. Seria um sonho ter mais livros escritos por ele, pena que ele se foi tão cedo.
      Mas pelo menos temos a Millennium pra nos apegar ehehe

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    3. Pena mesmo, viu!
      E se foi sem ver o quão amada a trilogia é!
      Ainda bem que temos a Millenium mesmo... O que seria de nós, meras leitoras, sem Lisbeth em nossas vidas? Hahhaha

      Beijocas

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Oi, Fabi!!
      Não conhecia esse trilogia, acho que pode ser que eu já tenha ouvido falar mas no momento não recordo. Mas achei a história bem interessante principalmente por ser um livro que tem um grande mistério.
      Bjoss

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    2. E bota grande mistério nisso, Marta!
      AS coisas vão se desenrolando aos poucos, fazendo com que a gente acompanhe cada momento do frigir dos ovos. É simplesmente sensacional!
      Eu espero que possa ler a trilogia em breve!

      Beijocas

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