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02 novembro 2016

{Resenha } ~ Máscara - Luiz Henrique Mazzaron ~

Hey, pipows!
Como estão?

Todo mundo curtindo a preguicinha do feriado? Bem, aqui a preguiça reinou! Como em todo feriado de finados (pelo menos aqui), choveu de leve, deixando o clima mais friozinho, propício para boas leituras, animes, pipoca e edredom quentinho!

Pra deixar o feriado mais animado, vim falar de um livro sensacional! Um livro pra te deixar sem fôlego, sem conseguir largar o bichinho, pois a sede de querer saber os próximos acontecimentos é grande!

Chega de lenga lenga e vamos ao que interessa!



Quando li: Outubro, 2016.
Título: Máscara #1
Autor(a): Luiz Henrique Mazzaron
Editora: Novos Talentos da Literatura Brasileira
Páginas: 366
Avaliação: 
Onde comprar? Fanpage Máscara
Sinopse: Liam é um garoto que viveu por muito tempo isolado devido aos constantes castigos do sádico tio, um carrasco ex-militar. Porém, inesperadamente, surge uma entidade maléfica, uma figura das trevas, trajando uma máscara, que passa a persegui-lo, levando-o a participar de um jogo num mundo surreal chamado Domus.
Junto a um grupo, Liam parte para uma experiência alucinante em que os pecados da humanidade serão colocado em xeque, como numa espécie de julgamento. Um combate onde o principal objetivo do adversário é mostrar o quão odiosa é a raça humana.
Mas ainda há muitos mistérios que rodeiam este intrincado jogo. Por qual motivo a criatura possui tamanha obsessão por ele?E vale a pena prosseguir, já que a morte é a única certeza?

Bem-vindos ao inferno!
Sinceramente, não há melhor maneira de se começar essa resenha.

Já no início do livro somos apresentados à Liam, um garotinho sensível e especial que vive sob constantes maus-tratos de seu tio, um ex-militar nojento, arrogante, violento e abusivo. Liam é salvo por um "anjo" e as coisas parecem que irão melhorar... mas só pioram.

Seu tio acaba matando sua salvadora, mas uma vozinha no fundo de sua mente o incentiva a continuar lutando para sair daquela casa que sempre foi uma prisão. E é o que ele faz. Ele tira forças sabe-se lá de onde - na hora do perrengue a força aparece meio que do além, vamos combinar! - e consegue sair da casa. Seu tio sai a fim de capturá-lo novamente, ataca-o no jardim, mas Liam consegue se salvar. E eu quase sofri o primeiro infarto nessa parte.

Após essa passagem alucinante e surreal de sua vida, ele é levado para uma delegacia onde conhece pessoas gentis e afetuosas. Ryan, em especial, adquire um carinho lindo por Liam, e tal carinho é recíproco. Ele conhece também Craig e Silvya, pessoas que serão extremamente importantes para sua sobrevivência - fato que, no momento, ele ainda desconhece.

Liam é levado a um orfanato sob a promessa de Ryan de que ele irá visitá-lo sempre que possível. Mesmo com os corações partidos, eles se despedem. Infelizmente aquela será a última vez que eles irão se ver... pelo menos por ora.

As coisas começam a ficar feias quando uma "coisa" começa a assumir os corpos das pessoas que foram mortas até agora. Ele assume os corpos, mas o rosto do corpo possuído toma a forma de uma máscara negra, disforme, sem qualquer fisionomia. Essa "coisa" - mais tarde temos o desprazer de saber seu nome, Nero - está atrás de Liam, e seu objetivo é matar (e corromper) o garoto a todo custo. Ryan e Craig conseguem ligar os pontos a tempo de salva-lo, mas eles precisarão sumir do mapa até que essa "coisa" desapareça. E é o que eles fazem. Eles vão para uma casa - uma mansão, na verdade - fora da cidade, longe de tudo, e começam uma nova vida. Mas essa nova família não é constituída por Ryan, Liam e Craig. A família é formada por Silvya, que um tempo depois acaba se casando com Craig e eles têm uma filha, Patricia; uma das irmãs do orfanato em que Liam estava também sai da cidade com eles, seu nome é Clarice. Há também a irmã daquele anjo da guarda que salvou Liam das garras de seu tio. Naquela ocasião, o anjo era na verdade uma assistente social. Antes de ser atacada por aquele troglodita, ela entregou um caderninho a Liam e pediu que ele entregasse à Jessica, sua sobrinha. Sem querer ela foi envolvida nessa trama, por isso Jessica e sua mãe também partiram rumo à nova vida.

Pode parecer complicado, eu sei. Na verdade é algo difícil de se explicar sem dar spoilers. Mas garanto que tudo faz sentido quando estamos lendo, rs.

Infelizmente eles não conseguem fugir da tal coisa. Após alguns anos, Liam é encontrado e transportado para um novo mundo - que é igualzinho ao nosso - mas que, na verdade, não passa de um tabuleiro de jogos. Seu nome é Domus. Ali, Liam terá acesso ao que a raça humana tem de mais desprezível. Ele será testado, colocado a prova. Nesse jogo, um passo em falso significa a morte.

Máscara tem um quê de Jogos Mortais - e isso me deixou em polvorosa! Eu adoro esse filme, o acho extremamente inteligente. Quando comecei a notar tais semelhanças, confesso que pensei que seria uma cópia escrachada da obra, mas fui surpreendida. Sim, é preciso fazer coisas horrendas durante o jogo para decidir quem vive e quem morre, as pessoas que estão ali estão por conta de seus pecados - assim como no filme -, mas o autor conseguiu dar uma identidade particular ao jogo, deixando-o com a sua cara, e não com a cara do filme. Sentimos aquela mesma agonia e aquele mesmo desespero, ficamos acuados assim como o protagonista fica, sentimos todas as sensações que os personagens sentem.

É um livro fluido, mesmo tendo partes pesadas. A narrativa do autor é muito clara, direta, atual; ele faz uso do humor negro de forma discreta porém coerente com a situação. Seus personagens são super bem construídos e todos têm suas personalidades bem determinadas, mesmo aqueles que só fazem uma pequena aparição. Cá temos um livro sensorial, onde a descrição do ambiente, dos odores, sons e sensações são feitas com minúcia, fazendo com que você seja transportado para o Domus junto com Liam e os outros integrantes de seu grupo.

Este foi o primeiro romance de Luiz Henrique Mazzaron. Notei que ele evoluiu muito deste até O sol perdido, mas aquela pegada fluida já está presente aqui, bem como sua irreverência controlada e bem medida. Adoro quando vejo o quanto o autor está se desenvolvendo a medida que os anos vão se passando e novas obras vão nascendo. E o melhor é poder encher a boca e dizer que trata-se de um cara daqui do nosso Brasil Varonil, que esse cara talentoso continua a escrever e a nos surpreender.

Ô Luiz... agora você tem duas encomendas, hein? A continuação de O sol perdido e a continuação de Máscara. Eu não vejo a hora de voltar ao Domus.

E você? Quando fará sua visita?


19 comentários:

  1. Oi Fabi....
    O que dizer dessa resenha? Que adorei e que desejei ter o livro em mãos para conhecer de perto a escrita do autor? Que sensacional!!! E como é bom vermos os autores nacionais se desenvolvendo e se destacando no mundo literário... Fiquei bastante curiosa para conhecer a história de Liam e viver altas aventuras com esses personagens tão bem construídos como você disse....
    Beijinhos...

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    1. Cris, bora brincar no Domus! Rsrsr
      O Luiz sempre traz felizes surpresas. Não vejo a hora de ter mais um de seus exemplares em mãos! Ele arrasa!
      Não deixe de ler!

      Beijos

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  2. Oi, Fabi!
    Menina, eu devo dizer que achei essa capa engraçada ó. Não sei o porquê, mas me dá vontade de rir toda vez que vejo. Enfim...
    Eu adorei sua resenha (o que não é novidade) e adorei a premissa da história. Será que a continuação vai demorar muito?
    Beijos
    Balaio de Babados

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    1. Lu, essa capa é diferentona, né? shIUAhsuiHAs
      Mas ela se encaixa com a estória. Antes eu tinha a impressão de ver um cara estressado! Achava cômica tb... mas hoje já vejo outra coisa. Vejo desespero. Rs!
      E, segundo o Luiz, a continuação está prontinha! Uhuuulll!
      Mas, infelizmente, ainda não tem previsão de quando será publicado! #Choremos

      Beijos

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  3. Oii Fabi!!
    Feriado por aqui foi d mta chuva, mta gripe, mta bagunça do marido e do cachorro....mas td bem... rsrs
    Eh a segunda resenha q leio desse livro, tenho curiosidade em ler, o enredo parece bem bacana, a capa eh bem diferente, adorei!
    Bjs!

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    1. Eita, Aline! Espero que esteja melhor...
      E bota o maridão pra arrumar as coisas ao invés de bagunçar! E de quebra, faz ele dar umas aulinhas pro catioro bagunceiro, rs!

      Esse livro merece ser lido pra ontem, Aline! Coloque na sua listinha (enoooooorme) aí!

      Beijos, e melhoras pra ti! =**

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  4. Como sempre a sua empolgação ao descrever um livro bom é contagiante. Desde que vc resenhou O sol perdido já fiquei hiper curiosa pra conhecer o trabalho desse carinha, que é de nossa terrinha, mais de perto. A trama do livro parece ser sensacional, poucos escritores conseguem se inspirar em algo sem acabar copiando e deixando tudo previsível mas pelo visto o Luiz conseguiu. Curiosa e ansiosa pra um dia poder ler seus livros e compartilhar dos mesmo sentimentos que vc.
    Bjs

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    1. Eu espero muito que todo mundo que lê o PPP realmente leia os livros do Luiz, Alleh! Esse carinha com nome e carinha de príncipe é dark pra caramba, e tem talento! O mundo precisa conhecer!
      sHAUhsiAhsiUAHs
      Beijos

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  5. Oi Fabi! Adorei a resenha! O feriado já passou (todos choram!), mas a chuvinha continua aqui onde eu moro hehe
    Eu não conhecia este livro, mas lembro do autor, pois já li a sua resenha sobre o outro livro dele. Gostei bastante da premissa e fiquei curiosa pela leitura. Eu adoro ler livros de mistério e terror e já vou adicionar este na minha meta de leitura ;)
    Bjos!

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    1. Anninha, a chuva foi embora mas deixou um climinha bem friozinho por aqui! Ai, tô amando loucamente! Rsrsr
      Espero que vc tenha a oportunidade de lê-lo em breve!

      Beijos

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  6. Oi Fabi!
    Não conhecia o autor, mas por tudo que você comentou, fiquei interessada em ler esse livro. Gostei da premissa, bem envolvente! E que ótimo saber que tão boa escrita, vem de um autor nacional. Bora prestigiar! Já na lista. Muito obrigada pela preciosa dica.
    Resenha sempre ótima e muito motivadora! Beijinhos.

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    1. Boa prestigiar mesmo, Márcia! O carinha tem talento e merece todo o prestígio. E eu espero que vc goste tanto quanto eu gostei!

      Beijos

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  7. Uma coisa é certa: não gostaria de estar na pele do Liam. Que história esse garoto vive! Ual. Parece muito bom e se faz pensar até em Jogos Mortais deve ter uma trama muito louca mesmo e inteligente. Além de fazer o leitor sentir agonia ao ler, o que adoro! xD
    Achei legal e penso que gostaria dessa leitura. Parece um tanto viciante e impossível de largar antes de saber que fim o menino leva.

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    1. Dizer que Liam comeu o pão que o diabo amassou me parece até pouco quando se trata da vida de Liam, Cris! O bichinho sofre demais da conta, nossa nossa!
      E realmente trata-se de um livro viciante demais! Impossível de largar!
      Espero que tenha a oportunidade de lê-lo.

      Beijos

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  8. Oii Fabi

    Essa capa não me é estranha, mas eu não tinha nem ideia sobre o que se tratava, achei a história interessante e com uma pinta de ser inquietante. Comparar com Jogos Mortais já me deixa curiosa... srs, sou medrosa mas de vez em quando gosto de me arriscar em umas leituras mais apavorantes, levo esse anotadinho.

    Beijos

    unbloglitteraire.blogspot.com.ar

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    1. Alice, sem dúvida esse livro vale o risco, viu! Rs.
      Vai passar medinho mas vai ser na companhia de um livro realmente instigante e inquietante!
      Espero que possa lê-lo em breve.

      Beijos

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  9. Fabi!!! Eu estava curiosa sobre sua opinião a respeito do livro, aproveitei que estava aqui e vim correndo ler a resenha.
    "Máscara" me encantou em muitos aspectos, mas principalmente por ter sido o primeiro livro do Luiz. Pensei: cara....o se o cara fez tudo isso em seu primeiro trabalho, nos outros então ele vai arrasar!!
    Adorei toda a originalidade e esse foi um livro que fez com que eu olhasse com menos indiferença para o gênero no parâmetro nacional. Porque, até então, tinha o preconceito que terror nacional não prestava.
    Também percebi um maior amadurecimento em "O Sol Perdido" e agora resta-nos esperar. Estou louca pela continuação, preciso voltar à Domus rsrs.
    Beeijos

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    1. Faço de suas palavras as minhas, Bia!
      Eu pensei a mesma coisa em relação ao livro. O talento dele é inegável, e a criatividade dele também. Eu espero que ele produza muito e muito mais... e na velocidade da luz! Assim poderemos ter acesso a tão boas obras sempre! shIUAhsuIHAs
      Ansiosa para voltar ao Domus... rsrsr

      BEijos

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  10. Desculpa mas tive de ler duas vezes a resenha porque uma coisinha ficou martelando em minha cabeça por uns vinte minutos: chuvaaaaaaaaaaaaaa, mulher divide com as amigas porque aqui no Ceará tá quente de rachar o quengo! hihihi, Bom, quanto ao livro: Máscara tem um quê de jogos mortais? já quero e já amo, porque nunca consegui assistir e sempre pensei naquele filme como um livro cheio de narrativas pesadas e arrepiantes, e pelo que você vem disse nessa resenha é bem ... Nem sei que palavra usar! A capa é perfeita!

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