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20 agosto 2017

{Senta que lá vem história!} ~ O menino que não acreditava em fantasmas ~

Hey,  pipows!
Como estão?
Espero que bem. E espero que estejam tendo um domingo beeeeem preguiçoso.

Hoje é dia de post na nossa coluna amadinha! E o melhor: este post está sendo feito de madrugada - são 00:50 - o que o deixará ainda mais sinistro, hehe. Acabei de lê-lo naquele blog que eu vivo indicando aqui - Clube dos Medos - eu achei sensacional. Esse é especial para aqueles que não acreditam no sobrenatural... em fantasmas, espíritos e afins.


O menino que não acreditava em fantasmas
- A. Luciano


 Arthur era um garoto de apenas catorze anos, porém acreditava ser muito mais corajoso que outros de sua idade. Em todas as oportunidades possíveis, costumava bater no peito e dizer que não possuía nenhum medo e que fantasmas e coisas sobrenaturais não existiam.

Como seus amigos não lhe davam muita atenção quando ele entrava nesses assuntos, ele tratou de propagar sua verdade na internet. Para isso visitava todos os blogs, páginas do Facebook e vídeos do YouTube que tinham como tema o sobrenatural e fazia comentários dizendo o quanto era corajoso e que aquilo tudo era besteira.

Nem mesmo ele sabia quantos comentários fez e nem em que endereços eletrônicos os deixou, mas o fato é que ele fez isso durante muito tempo. Até o dia que uma pessoa desconhecida respondeu um de seus comentários.

Ele achou que seria mais uma dessas discussões que ele costumava ter, quando por horas tentava convencer a todos do seu ponto de vista. Gostava de demonstrar o quanto era inteligente por não acreditar em “seres imaginários” e no quanto o resto do mundo era burro por pensar que o sobrenatural existia. Se sentia superior por ter uma “inteligência fora do comum". Porém, a pessoa que respondeu seus comentários era diferente dos demais. Ele não parecia interessado em discutir, apenas lhe propôs que cumprisse três desafios: o primeiro desafio era algo simples. O estranho pediu que ele ficasse em silêncio em seu quarto e no exato momento que seu relógio marcasse a meia-noite ele deveria estar no escuro, e em silêncio, pois assim ele acreditaria em fantasmas.

No início Arthur quis caçoar da “brincadeira”, mas como outras pessoas comentaram também o desafiaram a fazer o que o estranho dizia, ele se propôs aceitar a experiência, pois seria mais uma prova de que ele estava certo em pensar do seu jeito.

Então, Arthur ficou no seu quarto no escuro por um bom tempo. Pelos números do relógio que ficava ao lado da sua cabeceira, pôde ver que já havia passado da meia noite. Apesar de não ter visto fantasmas, sentiu um vento lhe assoprar o rosto e tratou de fechar a janela, pois não queria pegar um resfriado. O segundo desafio foi algo mais simples, Arthur deveria acender uma vela, pegar um livro e colocá-lo em pé em uma mesa e fechar os olhos. Ele deveria fazer isso em um dia que estivesse sozinho em casa. E assim ele o fez. Tudo correu sem problemas, e apesar de não ter visto um fantasma, ele se assustou quando o livro que estava na mesa veio a cair no chão. Passado o susto ele até riu sozinho. Ansioso por terminar todas essas coisas, Arthur perguntou qual seria o próximo desafio. O estranho lhe disse apenas para que ele esperasse pelo sábado de manhã que ele saberia o que fazer.

A semana passou rápido e Arthur ficou grudado em suas redes sociais para que o estranho lhe dissesse o que fazer, porém este não entrou em contato e nada aconteceu. Ele somente saiu da frente do computador quando o telefone tocou. Arthur atendeu e sua tia o convidou para ir visitá-la, pois fazia tempo que ela não o via. Impaciente, Arthur disse que neste final de semana ele não poderia, pois tinha mais coisas a fazer, mas que na semana que vem, daqui a sete dias, iria vê-la onde ela estivesse.

- Você promete? Perguntou a tia.
- Sim, tia! Prometo. – disse Arthur desligando o telefone em seguida.

O final de semana passou e o estranho não fez novo contato. Foi somente na segunda-feira que ele mandou um “oi” na sua rede social.

- Cara... – digitou Arthur. Fiquei te esperando no sábado de manhã. Você disse que ia me dizer o terceiro desafio... Como você não entrou em contato, presumo que os desafios tenham acabado e que todos os testes que fiz tenham provado que não existem fantasmas.
- Como assim? Você fez todos os testes e não acredita que fantasmas existem?
- Sim! Eu venci a aposta. Hahaha - Arthur riu, vitorioso.
- Pois bem... Então eu vou lhe explicar tudo. Lembra quando você fez o primeiro teste? Um vento gelado não bateu no seu rosto?
- Sim! – Disse Arthur curioso.
- Pois bem. – continuou o estranho. - Era um espírito que o assoprava. E da segunda vez... O livro não caiu no chão?
- Caiu. – disse Arthur, ficando receoso.
- Então. Foi uma alma desencarnada que o derrubou.

Apesar de não acreditar em fantasmas, Arthur ficou com medo. Como ele sabia que essas coisas lhe aconteceram? Ele não havia contado para ninguém! O que estava acontecendo?

- Não sei como você adivinhou essas coisas - Arthur digitou – mas não quero fazer o terceiro desafio. - Não quer? Mas você já o fez! – digitou o estranho.
- Como assim? – Arthur perguntou, desconfiado.
- O terceiro desafio era fazer você falar com um morto... E você o fez!!! Sua tia morreu na cama, faz uns dez dias e até agora está lá, deitada. Sua alma estava triste e sozinha, mas depois que você fez sua promessa ela se sentiu mais alegre.

Nesse exato momento, sua mãe entrou chorando em seu quarto. Arthur ficou pálido e seu corpo todo começou a tremer. Ele sabia exatamente qual triste notícia sua mãe lhe daria, e lembrou da sua promessa: “ - Irei lhe ver, tia... Onde a senhora estiver!"...


Mais alguém ficou com medinho?
Cuidado com o que andam comentando por aí, hein... 
E caso sejam desafiados, pensem duas vezes antes de aceitar tais desafios.

Beijocas!

20 comentários:

  1. Oi Fabi,
    Estava eu toda tranquila, deitada na minha cama ouvindo a chuva bater na janela e venho ver o post do blog e leio isso hahaha.

    Socorro! ! Eu sou muito medrosa com essas coisas !!
    Pode deixar, vou ler meu comentário duas vezes antes de posta-lo a não aceitarei desafios.

    Bjs!! Boa semana!

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    1. Hahhahaha
      Veja pelo lado bom, Mich: vc leu o conto de dia! Imagine só ler isso durante a noite, durante a chuva... e a luz de repente acaba... seria tenso demais! hsiUAHsuihAs

      Beijocas

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  2. Oi, Fabi!
    Arrasou com esse conto! E esse gif assustador? Medo!!!
    Adoro esses contos, sempre criativos e que nos fazem refletir sobre o que acreditar ou não.
    Gostei muito.
    Beijinhos fantasmagóricos!

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    1. Feliz por ter gostado, Márcia!
      Realmente, por mais sinistro que os contos sejam, eles sempre nos ensinam algo!

      Beijocas

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  3. Oi Fabíola, tudo bem?
    Menina adorei esta estória de terror, apesar de ser quase meia noite hahaha vou ficar atenta aos ventos gelados que soprarem.
    Beijos

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    1. Fecha a janela aí, Lara! sHIAuhsuiHAs
      Cuidado com os livros caindo e com ventanias geladinhas...

      Beijocas!

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  4. Melhor coluna do blog minha gente <3
    Quase que eu li esse conto de madrugada, quase. Ainda bem que não, ia ter insonia depois disso rsrsrs. Adorei esse, como todos os outros, deu um medinho lá na fundo.
    Obs: vc podia ir intercalando entre contos de terror e uns medievais né? Acho que foi o último que vc postou, não lembro bem, eu amei. Era gigante mas nem um pouco cansativo. É só uma ideia mas eu ia amar :)
    Bjs

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    1. Deveria ter lido de madrugada. Seria mais legal! shAIUshuIAhs
      Pode deixar que vou postar mais contos medievais sim! Eu adoro esse tipo de conto e saber que vc também gostou me deixa ainda mais animada a postar! Hehhe.

      Beijocas

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  5. Fabi!!!
    Pois ai está uma coisa de sair duvidando de tudo e tentando provar que não tem medo de nada e foi isso que aconteceu uma ótima lição, e tomar mais cuidado com que se fala em rede social as vezes pode ser perigoso kkkkkkk, deu um medo danado aqui mas fora isso eu amei esse conto como sempre super bem elaborado.
    Abraços!!!

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    1. É preciso ter cuidado mesmo, viu. A gente nem sabe quem - ou o quê - está do outro lado da telinha.... vai que, né?
      Kkkkkkkkkkkk

      Beijocas!

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  6. OI Fabi.
    Está querendo me matar do coração mulher?
    Eu sou medrosa, posso ler essas coisas não kkkkkkkk.
    É sempre termos cuidado que o que falamos né, nem tudo vem para o bem.
    Adorei a reflexão, poderia ficar sem o susto dessa gif, mas tudo bem kkkkkkkkk.
    Bjs.

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    1. O gif fecha com chave de ouro, né?
      Kkkkkkkkkkkkkkkkk
      E vale a reflexão mesmo. Quem fala o que quer, ouve o que não quer, num é mesmo?

      Beijocas

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  7. Oi Fabi...
    Gostei desse conto... Mas como já comentei em outros post, não costumo ler essa sua coluna à noite, pois pretendo ter um sono bem tranquilo... kkkk... E sempre que leio esses contos fico toda arrepiada.... Sou medrosa mesmo, fazer o que? Rsrs...
    Beijinhos...

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    1. Um medinho de leve não faz mal a ninguém, Cris! Rsrsrrsrs
      Mas é melhor ler de dia mesmo, evitar os pesadelos é sempre bom, haha.

      Beijocas

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  8. Ainda bem que li este conto de dia, então espero ter uma noite de sono bem tranquila e que eu não tenha pesadelos com esta historia.
    Que medo de GIF, socorro!
    Adorei, beijos.

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    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkk
      Normalmente eu aconselho a ler a noite pra dar um tchan a mais, mas tem uns que é preferível ler de dia mesmo, Fran! shiUAHsiuHAS

      Beijocas

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  9. Oi Fabi,
    Ainda bem que li esse conto durante um dia ensolarado e sem vento entrando pela janela haha
    Sou medrosa de carteirinha, assumo mesmo que tenho pavor de histórias assim! Levei alguns meses me preparando para ler meu primeiro livro de terror, minha curiosidade falou mais alto e li Caixa de Pássaros. Pirei com a história aterrorizante, com um terror psicológico que mexe muito com o leitor, durante boa parte da leitura tive algumas sensações um tanto medrosas, aquela sensação de que estava sendo vigiada, sabe? haha
    Levou um tempo mas consegui andar tranquilamente pela casa de noite sem acender todas as luzes HAHA
    Beijos

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    1. Hahhaahahaah
      Acredita que desde criancinha eu sou a louca dos livros/contos/filmes de terror? Ficava morrendo de medo, tinha pesadelos e ia dormir com meus pais... mas quem disse que eu parava? HOje é quase um vício! sUHAsuiHAsh

      Beijocas

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  10. Oi, Fabi!!
    Gostei muito da estória de terror, sem dúvida alguma não vou aceitar desafios, depois dessa conto!! Vou agora mesmo me inscrever nesse blog Clube dos medos.
    Bjoss

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    1. Melhor deixar os desafios de lado mesmo, Marta! Antes prevenir do que remediar... shUIhsiuhas

      Beijocas

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