{Hora da pipoca! } ~ Invocação do mal 2 ~

Hey, pipow!
Como estão?

Acabei não aparecendo por aqui ontem por motivos de: fui assistir Invocação do mal 2!
Quem nos acompanha há muito tempo sabe o quanto eu sou fissurada em terror, por isso já devem até estar esperando uma resenha do filme. Mas para aqueles que acabaram de chegar, deixe-me deixá-los por dentro do assunto: prazer, eu sou a Fabi, uma moçoila que adora, mas adora meeeeesmo um bom terror, e mesmo assim tem um bom coração. Rs!

Eu me lembro de ter feito um especial aqui no blog indicando uma série de filmes de terror e dentre eles estava Invocação do mal. Ele sem dúvidas foi um dos melhores "terrores" da atualidade... até agora.

Título: Invocação do mal 2
(The conjuring 2: The Enfield Poltergeist)
Direção: James Wan
Duração: 2h14min
Avaliação:

Sinopse: Lorraine (Eva Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson) desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha. A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970.

Lorraine, uma paranormal extremamente sensitiva, tem uma visão logo no início do filme - e aqui temos a primeira referência. Ela e seu esposo Ed Warren estão em uma casa em Amityville, onde recentemente um homem matou toda a sua família e, durante o julgamento, alegou estar sob influência de seres malignos. O casal Warren foi enviado à casa para confirmar se realmente tal acontecimento é verdadeiro - e a referência é à casa mal-assombrada mais famosa do mundo.

Durante uma sessão para entrar em contato com seres do além que possam estar na casa, Lorraine tem um encontro inesperado não só com a entidade que assombra a casa, mas também com outra que lhe mostra algo que a tira do prumo: a morte de seu marido. A tal entidade deixa claro que quer ver Ed morto e que eles irão se encontrar novamente.

Sete anos se passaram e Ed começa a ter pesadelos com um ser estranho, e ao acordar acaba por pinta-lo em uma tela. Quando Lorraine a vê, ela fica em pânico: é a entidade que quer seu marido morto. Naquele momento, ela faz com que Ed lhe prometa que eles vão parar - ou pelo menos dar uma pausa - nos trabalhos paranormais, e ele promete. Mas infelizmente - ou felizmente para uma certa família -, a promessa não foi cumprida.

A igreja os procura para que possam averiguar um possível caso de possessão em Enfield, Inglaterra. Uma menina de 11 anos parece estar possuída pelo espírito de um senhor de setenta e tantos anos, e infelizmente, a mídia caiu matando no caso. Como sempre, sem provas é impossível para a igreja intervir de alguma forma. É preciso provar que a tal possessão é real.

E lá vão eles para dar de cara com mais um caso estranhíssimo e assustador, mas dessa vez, com um atenuante: Ed pode morrer.

Ok. Fiz um resumão da história, e esse é o momento onde falo sobre minhas impressões acerca do filme... mas nem sei por onde começar. Quero falar tanta coisa! Mas vamos por partes.

Como eu disse, a ação já começa bem no inicinho. Mas não foi isso que me deixou animada, e sim a referência a Amityville, que é um dos meus "casos" preferidos. Imediatamente pensei: esse povo é inteligente, hein? Já começaram nos deixando animados! Ainda assim, continuei com o pé atrás, afinal na maioria dos atuais filmes do gênero o desenvolvimento é brilhante, mas o final deixa a desejar. Continuei com minhas expectativas baixas - vai que, né? - mas fui positivamente surpreendida a cada cena.

A blogueira lerda que vos fala esqueceu os óculos em casa, por isso assistimos o filme dublado, e confesso que pela primeira vez não fiquei incomodada. Outra coisa que normalmente quase me mata são os tons escuros demais desse tipo de filme, quase sempre mal enxergo os ápices das cenas por isso. Mas ontem eu não tive esse problema, pois tiveram a feliz ideia de usar uma paleta de cores igualmente dark e aterrorizante, mas que permitiu que todos os ceguetas como eu aproveitassem cada pedacinho das cenas de pouca luz. Eles abusaram dos tons terrosos e acinzentados, e além de facilitar minha vida, deu um efeito muito bonito de se ver.

Outra coisa que gostei bastante foi o uso do foco das câmeras. Há uma cena em especial em que esse lance de focar no personagem da frente e desfocar o de trás foi fundamental e ficou fantástica!

Tem clichê? Tem, sim senhor! Todo e qualquer filme de terror tem. O que os difere é exatamente como o clichê é trabalhado, e em Invocação do mal 2 eles deram show. Apesar de termos um padrão, nada foi repetitivo, tudo foi explorado na dose certa. Até mesmo o excesso de melindres para nos assustar - sons altos demais e aparições repentinas - foram na dose certa no fim das contas.

A atuação de Eva Farmiga e Patrick Wilson mais uma vez foi brilhante, mas toda a glória dessa vez vai para a pequena Madison Wolfe, que interpretou Janet magistralmente. As caras e bocas dela ficaram impecáveis e sim, ela sabe fazer cara de medo, cara de susto, cara de "cuidado, estou possuída"... cara de tudo!

Efeitos especiais fodásticos, atuações brilhantes, dignas de todos os elogios possíveis e impossíveis. Sonoplastia e fotografia lindas, um enredo de tirar o chapéu... enfim, difícil achar um defeito. E olha que eu sempre acho, juro!

Talvez o tempo de filme pudesse ser um defeito, mas nem isso me afetou. São mais de duas horas de filme, mas ele nos prende literalmente do início ao fim. A trama foi bem amarrada e tudo foi muito bem distribuído dentro desse enorme espaço de tempo, fato que impediu que o filme ficasse cansativo.

Ah! Há algo que eu precisoooo mencionar: Elvis. Gente! Tem Elvis Presley na trilha sonora! É pra amar mesmo, né não???

Resumindo o resumo: sem puxar (mais) sardinha, esse foi um dos melhores filmes de terror que eu assisti nos últimos anos. Super indico para os fãs do gênero! É sem dúvida uma boa pedida. Eu saí do cinema em choque! Rs...

Bem, acho que eu já os assustei o bastante por hoje, não é mesmo? Rs.
Por isso vou ficando por aqui. Nos falamos no próximo post, hein?

Beijos!