{Resenha} ~ Depois de você - Jojo Moyes ~

Hey, pipow! Como estão?
Espero que estejam mais animados do que eu para essa nova semana! Por que olha, te falar, viu! Eu estou com um ânimo tão grande quanto o de um caracol... Rs!

Eu acabei de acabar de ler o tão aclamado e esperado livro Depois de você, de Jojo Moyes, continuação de Como eu era antes de você, um livro que eu adorei. Aproveitei que as emoções ainda estão fresquinhas e corri pra vir contar a vocês o que eu achei! Espia!

Quando li: Março, 2015.
Título: Depois de você - Como eu era antes de você #2
Autor(a): Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 318
Avaliação: 
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Sinopse: Quando uma história termina, outra tem que começar.
Em Depois de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga a voltar para a casa da sua família, mas também a permite a conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la.
Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.

ATENÇÃO! CONTÉM (INFELIZMENTE) SPOILER SOBRE O FINAL DO LIVRO ANTERIOR!

Lou sente-se vazia. Viajou pelo mundo, experimentou tudo quanto pode, tentou ser feliz em Paris e outros lugares do mundo, mas não conseguia se sentir em casa. Após tantas tentativas, ela acabou comprando um apartamento em Londres - um flat - onde ela também não se sente em casa. A verdade é que ela está alheia a tudo ao seu redor. Nada parece lhe chamar atenção, nada parece agradá-la. Ela tem um emprego tido como medíocre diante das circunstâncias - um uniforme que mais parece a fantasia de uma dançaria de uma boate de strip-tease, um chefe que a humilha sempre que pode e que, ainda por cima, paga mal -, mora em um apartamento que mais parece uma caixa de papelão devido à falta daquele ar que todo lar emana, se veste com calças jeans e camisetas sem graça. Sorrir se tornou algo raro. Ela simplesmente existe, mas não vive. Ela já não é a mesma desde a morte de Will. Ela não aceita o fato de que ele preferiu morrer a viver com ela, e tal situação a consome dia após dia.

Em uma noite particularmente difícil, ela bebe umas e outras taças de vinho e vai refletir no telhado de seu prédio, e acaba sofrendo um acidente. Ela cai de uma altura de cinco andares e se estatela em uma espreguiçadeira de um dos vizinhos. Tudo parece ficar sem foco, tudo escurece, mas ela ouve uma voz que a tira de seus devaneios. Sente uma fragrância de limão que a distrai de suas dores... se agarra a uma mão forte, e pede para que o responsável por todas essas sensações e toda essa segurança não a solte.

O acidente foi feio, mas feio mesmo! Lou ficou toda "estrupiada" e foi preciso ir para a casa dos seus pais após ter alta do hospital, pois a fratura em seu quadril precisava de cuidados. Voltar para Stortfold seria um desafio e tanto. Estar perto de tantas lembranças a deixa sufocada, assim como o excesso de atenção de sua família.

Após uma recuperação satisfatória, ela decide que irá voltar para o seu "apê" em Londres, mas seu pai faz uma exigência: ele quer que ela frequente um grupo de terapia de luto. Ela torce o nariz mas acaba fazendo o que seu pai diz, sem nem mesmo saber o quanto o tal grupo lhe fará bem futuramente.

Poder ouvir os lamentos dos outros parecia ser algo impossível de ajudá-la em algo, e por isso no início ela esteve relutante. Ela não se sente à vontade nem mesmo para dizer o real nome de Will - acaba chamando-o de Bill quando, superficialmente, conta o que a levou até ali. Ao fim do encontro, ela tem uma feliz surpresa: Sam, o cara da ambulância, está encostado em sua moto aguardando alguém. Ele é muito próximo a um dos membros do grupo, e quando Lou se dirige ao carro a fim de ir para casa, ele a reconhece. E nesse momento, foi dada a largada para uma amizade colorida e apaixonante.

Quando pensamos que tudo vai começar a dar certo para Lou, eis que uma parte do passado de Will bate à sua porta. Um pedaço problemático - muito, mas muitooooo problemático MESMO! -, um pedaço de dezesseis anos. Um pedaço que nem mesmo Will sabia que existia. Uma filha. Will teve uma filha com uma namorada da faculdade e ela nunca o contou nada sobre a garota. Lily. Lily, que também pode ser chamada de Garota Problema. Ela transformou a vida de Lou em uma montanha russa e, por mais que ela tentasse seguir em frente, a presença de Lily a impedia.

E isso me incomodou. Muito! O foco não foi Lou, não mesmo. Lily foi o centro das atenções. Louisa Clark se transformou em uma mera coadjuvante, pelo menos ao meu ver. A garota sugou tanto a vida de Lou que atingiu ao leitor! A história se baseou em Lou focada em Lily, tentando ajudar a menininha problemática que não queria ser ajudada. Pffff!

Tudo ficou em segundo plano. O relacionamento de Lou com o grupo de terapia de luto - que me rendeu umas boas risdas -, o seu relacionamento com a família - o pai dela quase me matou de rir nesse livro! E sua mãe me surpreendeu muito. -, sua irmã teve poucas aparições, Nathan aparece aqui e acolá, o relacionamento de Lou e Sam custou a ter a devida importância na trama.

Quando eu soube que Como eu era antes de você teria uma continuação, fiquei com o pé atrás, afinal, mesmo tendo tido um final triste, foi satisfatório. Encerrou bem a estória, não caberia uma continuação. Ainda assim, cometi o erro de criar expectativas em relação à Depois de você. Como eu disse, foi um erro, pois elas não foram atingidas. Eu sabia que o livro mostraria o sofrimento de Lou, mas de uma forma diferente. Imaginei que ele mostraria o amadurecimento dela, sua batalha em continuar seguindo sua vida após ter vivido tanta coisa naqueles seis meses ao lado de Will, mas não foi o que vi. Aliás, ela quer tudo, menos continuar. Quando a ficha dela cai - já ao fim do livro, quando a pirralha já tinha me cansado ao extremo, é que Lou começa a tentar viver. #Chaaaato

Sinceramente, eu não sei o que pensar, nem o que dizer a vocês. Não foi um livro ruim, foi bem ok. Mas... sei lá. Não curti muito e nem sei dizer ao certo quais são os meus motivos.

Lou só é aquela moça desinibida e engraçada quando está ao lado de Sam, e isso demora a acontecer. Ela demonstra extrema insegurança a todo momento, algo normal dela, ok, mas que, para mim, não cabia nessa continuação.

Enfim.
É preciso que vocês leiam para saber ao certo o que pensar. Uns estão caindo de amores... outros, como eu, esperavam mais. Me contem o que acharam? E não me odeiem, por favor! Rs...