Olá meus amores e minhas amoras!!
Ando assistindo tanta coisa boa na Netflix, que tenho um batalhão de resenhas para fazer.
Esse mês estreou no catálogo uma série nacional, de nome Coisa mais Linda. Todo o marketing de divulgação da série foi ótimo; mostrando que teríamos algo retrô, com elenco de peso, porém muito empoderado.
A pegada feminista nutriu meu interesse. E é sobre essa série que venho falar com vocês hoje.
Direção: Heather Roth e Giuliano Cedroni
Ano: 2019
Distribuidor: Netflix
Temporada I - Série com 07 episódios
Leia Sinopse e detalhes técnicos AQUI
A série se passa no final da década de 50; época em que a maioria das mulheres viviam num domínio conservador, seja dos pais ou marido. É em meio a esse ambiente que se encontra Maria Luiza (Maria Casadevall), uma paulista, mãe de um filho lindo, e como manda a tradição, completamente dependente de seu pai e seu marido.
A série se passa no final da década de 50; época em que a maioria das mulheres viviam num domínio conservador, seja dos pais ou marido. É em meio a esse ambiente que se encontra Maria Luiza (Maria Casadevall), uma paulista, mãe de um filho lindo, e como manda a tradição, completamente dependente de seu pai e seu marido.
Cheia de sonhos, uma boa esposa e uma excelente mãe. Não hesitou em dar incentivo para seu marido viajar para o Rio de Janeiro, a fim de abrir um restaurante.
Acontece que seu marido nunca mais retornou. E Maria Luiza decide assim, viajar ao seu encontro, ciente de que todo o andamento para a abertura do restaurante estaria de vento em poupa.
O cenário é bem diferente. Maria Luiza se depara com nada: todo o investimento da família fora por água abaixo. Ela descobre ainda, que seu marido tinha uma amante.
Devastada, com o pai exigindo sua volta para São Paulo; a mulher tem uma ideia: de transformar o restaurante em uma casa notura, dedicada a música.
Os caminhos dessa mulher se cruzam com o de Adélia (Patrícia DeJesus). Mulher negra, mãe solteira, que sofre o preconceito e os abusos pela cor de sua pele e sua classe social. Maria Luíza propõe sociedade; e uma amizade surge, com novos sonhos e determinações.
Será que daria certo?
A série é um prato cheio de mulheres lindas e determinadas; com histórias diversas que contagiam o telespectador.
Maria Luíza é uma protagonista que precisa crescer, que está descobrindo sua força, e que retrata a condição mulher na década de 50. Doce, emotiva, sua personalidade cativa desde a primeira aparição. É impossível não torcer por seu sucesso.
Adélia por sua vez, carrega em si o sofrimento. Nos compadecemos com sua trajetória regrada a preconceitos e lutas diárias para conseguir sustentar sua filha. Garra e determinação, o pêndulo que Maria Luíza precisa.
Outras mulheres aparecem na trama. Como Lígia (Fernanda Vasconcellos); uma mulher que todos acreditam ter o casamento dos sonhos. E Tereza (Mel Lisboa), a personagem mais forte e mais feminista da trama.
Todas elas precisam lutar por seus sonhos e acima de tudo, contra os paradigmas e preconceitos de uma época em que a mulher perfeita era aquela que esperava o marido em casa. Talvez o principal ponto chave da série seja justamente essa amostra de como a sociedade esperava que uma mulher se comportasse na década de 50.
Maria Luíza representa muito bem o papel de revolução, mesmo com o gancho de menina rica. Ela simplesmente abandonou o sustento de seu pai e aprendeu a arregaçar as mangas para conseguir o que quer. Um trecho interessante da série ocorre quando a protagonista, numa conversa, cita que sua mãe sempre esperava seu pai com uma dose de whisky; a fim de servi-lo; afinal o marido teve um dia cansativo. Maria Luíza conta que nunca quis fazer o papel de sua mãe, era ela quem queria ser esperada com uma dose da bebida.
Apreciei muito todas as personagens, e principalmente o fato de que a torcida do telespectador seja justamente para que o negócio dessas mulheres dê certo. Não temos o romance em foco.
O figurino e a trilha sonora estão maravilhosos. A fotografia da série chama atenção, é realmente uma coisa linda.
O desfecho me chocou, e mesmo com elementos mínimos que poderiam dar sinais para uma segunda temporada, não temos confirmação.
No final de tudo, conclui-se que a série é notável por realmente mostrar como é a realidade feminina, como é frustrante precisar lutar o tempo todo e como o sexo masculino pode influenciar nas decisões e nos rumos da vida de uma mulher.
É dramática, é sensual, é empoderada.
Como toda série nacional, temos nudismo, especificamente seios femininos. Considerei desnecessário, porém não está apelativo.
Os episódios são curtinhos, sendo facilmente maratonado. Recomendo!
Como toda série nacional, temos nudismo, especificamente seios femininos. Considerei desnecessário, porém não está apelativo.
Os episódios são curtinhos, sendo facilmente maratonado. Recomendo!
Gostaram da resenha? Já assistiram? Contem pra mim nos comentários!
Beijinhos ♥
Minha próxima série!!! rs
ResponderExcluirPor isso quando vi o nome dela aqui no post, vim correndo ler! Todos os sites de cinema e séries que passo diariamente, andam elogiando e muito este trabalho nacional.
As atuações, o feminismo,tudo!
Verei rapidamente e volto para elogiar(pois sei que vou amar)
beijo
Eita que faz tempo que não apareço aqui hahhahahah
ResponderExcluirMenina, já adicionei na lista da Netflix. Louca para conferir.
Beijos
Balaio de Babados
Oi Bia
ResponderExcluirTenho visto falarem dessa série a semana toda, mas ainda não assisti. Confesso que a vontade está aumentando e sinto que a verei nessa semana.
Vidas em Preto e Branco